Quase 100 anos atrás, pela década de 1930, surgiu um modelo novo de entretenimento nos EUA: as novelas de rádio. Em inglês, elas se chamam “soap opera” porque eram patrocinadas por uma marca de sabão para lavar roupas. Sabão este que era da Procter & Gamble. Hoje em dia, a história está prestes a se reforçar, disse Marc Pritchard, executivo de marcas da P&G, no decorrer do festival Cannes Lions. Quibi é o novo aplicativo de streaming, exclusivo pra celulares, com séries que são capazes de ser vistas em, no máximo, dez minutos – e que será lançado em seis abril do ano que vem, nos Estados unidos.
A ideia do Quibi – união de “quick” (ligeiro) e “bites” (pedacinhos) – vem de dois peixes grandes do universo corporativo: Meg Whitman e Jeffrey Katzenberg. Meg é o cérebro tecnológico do projeto, e também ex-presidente da HP e do eBay. Katzenberg foi diretor executivo do Walt Disney e co-fundador da DreamWorks, próximo a Steven Spielberg. O cineasta, aliás, neste instante está escrevendo uma série de horror pro Quibi, que assim como já atraiu talentos como Guillermo Del Toro (Labirinto do Fauno) e Sam Raimi (Homem-Aranha).
“O aplicativo vai ter assunto respectivo, séries curtas, que conseguem ser vistas no caminho pro serviço, pela volta para residência e na fila pra se apanhar um café”, explicou Katzenberg. As histórias terão, no total, cerca de duas horas de duração, divididas em menores capítulos rápidos. 7,99). “Acreditamos que 75% da nossa audiência vai escolher o plano com anúncios”, disse Meg.
Os primeiros anunciantes, além da P&G, serão, Google, ABInbev, Pepsico, Walmart e Progressive (empresa de seguros). A plataforma de streaming da Warner Media, que terá a biblioteca de filmes da Warner e as séries da HBO como automóveis-chefe, neste momento tem data pra entrar no ar. “Mas vamos ser diferentes da Netflix”, afirmou ele, lembrando que a corporação pretende manter a atualização semanal do catálogo de outras séries, como faz hoje a HBO Go com séries como Big Little Lies e Chernobyl.
“Não vamos ter cinquenta 1000 horas de programação, como a Netflix tem hoje, no entanto já vamos estrear com dez mil, o que é muita coisa”, considerou. Greenblatt falou mesmo quando a ideia é continuar a acrescentar a velocidade de geração de tema, sobretudo da HBO, pra restringir essa diferença de forma rápida.
Segundo o executivo, no entanto, a estratégia da Warner Media vai ter de se equilibrar em uma corda bamba. Isso por causa de, de acordo com Greenblatt, a pressão por quantidade tende a comprometer a peculiaridade das produções. E isso talvez pode ser insatisfatório pra certas marcas – em especial pra HBO, que hoje é considerada uma “butique” de séries e vídeos pra televisão. A organização chinesa participa do Cannes Lions – Festival Internacional de Criatividade em um evento paralelo chamado CLX. Em um ambiente separado do restante do festival, o CLX ficou fechado pra convidados nos primeiros dias de tua promoção. A TikTok e novas plataformas “emergentes” do universo digital tiveram encontros fechados com potenciais anunciantes.
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- 1º – Deve ser o mais grande e continuar um tanto pra trás
De acordo com o diretor de marketing do TikTok, o alemão Stephan Heinrich, a companhia quer se afirmar como uma possibilidade para as marcas atingirem a chamada “Geração Z”, montada por pessoas que hoje tem entre 18 e vinte e cinco anos. Embora a venda de espaços publicitários ainda seja pequena, esta é a escolha que o TikTok escolheu para ganhar recursos.
Algumas marcas neste instante executam testes pela plataforma, como a cadeia americana de fast-food Chipotle, que montou um filme de quinze segundos pensado em modelo de jogo. Por sentir-se fundado em celulares, o TikTok tem tudo pra ser o YouTube de quem nunca teve um computador. É o caso de diversos usuários brasileiros, que tiveram o primeiro contato com a tecnologia e a internet pelo celular. Com a chegada do TikTok, o executivo subiu de cargo, e a sede brasileira foi transferida pra São Paulo. Como o Google bem domina, graças às considerações ao YouTube, abrir uma plataforma para que várias pessoas produzam conteúdos podes ser nocivo do ponto de visibilidade da segurança.
E o caso do TikTok é mais preocupante, uma vez que o serviço é retornado a jovens, e diversos pequenos de idade estão pela plataforma. Na Índia, o app foi banido por ser membro à pornografia. A revista Time recrutou alguns jornalistas pra relatar tendências globais relativas a movimentos sociais e evoluções tecnológicas.